Dando uma visitada em uns sites encontro esse artigo e resolvi postar em meu blog .
É como diz o ditado: quem com ferro fere, é expulso do grupo de facebook da Pastoral da Juventude do Vicariato Suburbano do Rio de Janeiro…
(OBS: Clique nas imagens para ampliar e utilize o botão de Voltar do navegador para retornar ao artigo)
Saudações!
Este blogueiro recebeu durante o carnaval dois golpes: um duro e um mole. O duro foi a renúncia de Bento XVI ao ministério petrino. Desnortenate, mas de certa forma revigorante para a fé; o segundo, o mole, foi a exclusão oportunista do grupo de facebook da Pastoral da Juventude (PJ). Hilário, mas completamente previsível.
Foram vários os conflitos de opinião que levaram o moderador do grupo a me remover de lá (culminando com meu “posicionamento” ácido que poderá ser lido ao final do artigo, em resposta ao convite para me retirar). Para não alongar excessivamente este artigo, limitar-me-ei a narrar o caso mais recente, ilustrando (como de costume) em quadrinhos a conversa que provocou o estopim no coração tolerante do “pjoteiro” responsável pela censura do grupo.Nos próximos dias publicarei outros artigos denunciando o estrago que a PJ vem fazendo na mentalidade da juventude.
Para quem não o conhece, vai uma foto recente de Ruan, moderador do grupo, para que vocês possam reconhecê-lo (ou não) nas reuniões por aí:
Ah! Vale comentar que meu irmão, Diogo Linhares (dono do blog Captare’s Battle Site) também foi chutado do grupo, mas por sua vez sem qualquer hipocrisia e aviso-prévio (embora eu possa crer que o rapaz, tenha operado o corte em atenção à minha sugestão, ironicamente…). Outro caro colega igualmente conservador, Aurélio Moreira, foi expulso mediante o mesmo aviso que recebi, embora tenha dado uma resposta inigualavelmente mais polida que a minha.
ATUALIZAÇÃO: minutos após publicar este artigo, soube que a namorada do Aurélio foi também limada do grupo. Jamais presenciei animosidade entre ela e os demais membros, o que reforça a denúncia contra a política autoritária dos responsáveis. Não estão meramente eliminando os “arruaceiros”, mas silenciando o pensamento ortodoxo e conservador, que conflita com a ideologia predominante.
Ainda sobre as controversas fotos da fantasia de carnaval do rapaz: dias atrás meu artigo “Nesse carnaval não use camisinha, use o bom senso” (publicado aqui em 06/02/13) foi liberado pelo padre assessor da PJ regional (que também modera o grupo) mas, pouco tempo depois, foi excluído do grupo por outro moderador. Não é preciso esforço para julgar qual dos dois modos de ver o carnaval (o meu, do artigo, e o do Ruan, na foto) está mais de acordo com a vivência cristã…
Vamos aos fatos:
Na tarde de 11 de Fevereiro, fatídico dia da renúncia de Bento XVI, uma moça que participa do grupo (vocês verão mais interações dela em uma próxima denúncia) postou a seguinte mensagem:
Essa menina, até onde me pareceu, é ingênua. A publicação foi, a meu ver, um mero exercício da doutrinação da teologia da libertação recebida pela PJ. No entanto, a mensagem não cabia, em absoluto, ser mencionada justamente na sequencia de um fato tão grave para os católicos. Com o máximo de tato possível (poderão ver mais o motivo de tanto cuidado com ela e com os demais “pjoteiros” futuramente) avaliei a mensagem e expressei minha discordância, nesses termos (ler de baixo para cima):
A meus comentários, um outro jovem, respondeu com essas palavras:
Usando os “termos genéricos” que eu pedi que ele não usasse, Bruno Chaves devolveu assim (peço que aguentem o blablabla, pois não demorará muito):
A resposta final que dei a Bruno Chaves foi esta (em 3 partes, na ordem certa):
Algumas horas depois, recebi uma mensagem direta da “empregadinha da PJ”, Ruan – posso me referir dessa maneira a ele, já que nos falamos em pleno carnaval e ele podia estar (des)caracterizado ao digitar – me convidando a deixar o grupo por insustentabilidade da minha presença (se Bruno Chaves jogasse o termo no google, talvez encontrasse o verbete intolerância…).
Ele deu ares de consulta, como se fosse possível manter a vaga pedindo desculpas ou implorando, talvez, mas seja por um patente desinteresse em levar a “negociação de rendição” à frente ou por uma profunda mágoa com minha resposta (também pudera, feminilizado daquele jeito que ficou no carnaval!), findou-se assim minha participação no grupo:
Infelizmente, a Pastoral da Juventude é um
dos mais fortes movimentos que lidam com os jovens católicos. Faz-se
necessário resgatar a fidelidade à doutrina da Igreja em sua forma mais
pura, pelo respeito às palavras do Papa, ao Magistério e, obviamente, ao
Evangelho. Esta foi a intenção de nós três, expulsos. Todo o tempo
procuramos combater os enganos plantados pelos doutrinadores da teologia
da libertação (muito especialmente a aceitação do homossexualismo e do
aborto, apoio a partidos políticos comunistas e socialistas e desejos de
“modernização da Igreja”) com argumentos e documentos, também
publicando material conservador. No entanto, o poder persuasivo dos
inimigos da Igreja foi capaz de endurecer os sentidos daqueles jovens, a
ponto de reagirem com ignorância cega (e como não dizer: preconceito) até mesmo a postagens com conteúdo de informação (como será demonstrado em breve).
A meu ver, urge aplicar esforços para livrar
os adolescentes e jovens dos tentáculos da PJ, sob pena de engrossar o
front do exército de modernistas anticlericais que vai sendo alimentado
no seio da Igreja Católica por essa militância vermelha travestida de
pastoral. Cabe a nós essa vigilância, ao menos até que algum sacerdote
tenha a bondade de atentar para a situação.
Fonte: O Andarilho